quarta-feira, 28 de janeiro de 2015



DISSERTAÇÕES & ESTUDOS SOBRE CORDEL


Reprodução


O FOLHETO NA HISTÓRIA E A HISTÓRIA NO FOLHETO
Práticas e Discursos Culturais do Cordel de Circunstância
em Fortaleza (1987- 2007) - Alyne B. F. Virino Ricarte
 
Este fato (a criação do Cecordel) marca um período novo na
Literatura de Cordel, em Fortaleza até esta data, não existia um
núcleo que se preocupasse exclusivamente com a produção de
cordel ... o impulso que faltava para realização do cordel urbano...
Ler mais: Dissertação folheto na história - Alyne Virino ... - Uece
  
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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados três folhetos que retrataram a temática AIDS. Para familiarizar os leitores com os cordelistas do presente estudo, teceremos breves comentários sobre eles. Manoel Monteiro nasceu em Bezerro, Pernambuco, em fevereiro de 1937. Importante cordelista brasileiro em atividade, com uma produção densa e diversificada, abordando temas de toda a área da atividade humana e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Em razão da qualidade de sua produção, a literatura de cordel está sendo indicada para a grade escolar de várias cidades brasileiras. 4-7 Outro cordelista foi Elizeu de Souza Paulino, nascido em 1964 em Pacatuba no Ceará, com vários folhetos publicados. Atualmente representa os poetas populares na Banca Nacional do cordel, na praça dos Correios, no centro de Fortaleza.8 Os demais autores foram Guaipuan Vieira e Gerardo Carvalho (Pardal).


O primeiro é Membro da Academia Municipalista de Letras do Estado do Ceará e Presidente do Centro Cultural dos Cordelistas do Nordeste (Cecordel), e o segundo é poeta cordelista, graduado em Filosofia Pura, especializado em Tecnologia Educacional em nível de pós-graduação lato sensu e estudante de Comunicação Social. Em 1994 destacou-se entre os doze primeiros colocados do Prêmio de Literatura de Cordel do Ceará, promovido pelo Governo do Estado do Ceará, com 120 concorrentes. 9 Os folhetos tiveram como temas, autores e conteúdo, respectivamente: Quem não usa camisinha, não pode dizer que ama, de Manoel Monteiro, que retrata doenças sexualmente transmissíveis; prevenção do HIV e educação em saúde (uso da camisinha); origem do vírus e conseqüência da infecção; grupos de risco; aborto, sinônimo de inconseqüência; educação no pré-natal; teste e exameutilizado no diagnóstico da AIDS; situações em que não há a contaminação pelo vírus; câncer (CA) de mama e colo uterino (prevenção e exames); Previnase contra a AIDS, de Elizeu de Souza Paulino, que aborda a contaminação, transmissão; prevenção e prostituição x HIV/AIDS; e Previna-se contra a AIDS: ela mata, de Guaipuan Vieira e Gerardo Carvalho (Pardal), que discorre a respeito da ação do vírus;prevenção; gestante x HIV/AIDS e situação em que o vírus não contamina. Ler mais: Pág.664: http://www.redalyc.org/pdf/714/71416410.pdf

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História de cordel



Postado em 09/03/2005



Em 28 de outubro de 2002, um dia após a vitória de Lula no segundo turno, o poeta Guaipuan Vieira, piauiense radicado no Ceará, onde fundou o Centro dos Cordelistas, compôs o "livrinho" Lula, um Operário na Presidência, o primeiro dos muitos que saudariam a ascensão de um nordestino humilde ao cargo de primeiro mandatário da República. Três anos depois, porém, ele confessava sua decepção em O Famoso Mensalão e a Caixa-Preta do Governo do PT, em parceria com Zé Furtado:



Marcos Valério e Delúbio
Aparecem no cenário
Fazem cair Genoíno
Dirceu seguiu itinerário
Duda Mendonça presente
Complicou o presidente
Com terrível comentário.

Enquanto isso o nordeste
Com todo seu solo quente
Mesmo com tanta energia
Vê sofrer a sua gente
Quem lhe prometeu fartura
Vai perdendo a estrutura
De ser grande presidente
Ler mais: http://www.sescsp.org.br/online/artigo/compartilhar/3288_HISTORIA+DE+CORDEL
              
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A CULTURA DOS CORDÉIS

 (...)Aprendizado, inúmeras possibilidades educativas, seja porque favorece o aprendizado, a partir do lúdico, seja porque é um recurso de ensino que, ao trabalhar com uma linguagem e com temas do cotidiano, favorece o ensino aprendizagem. Dito de outra forma, o poeta popular, ao se dirigir ao seu públicoleitor, deseja que ele compreenda o que quer dizer. Por isso, em seus textos, fala ao seu leitor numa linguagem que ele entende. O poeta Guaipuan Vieira, sinalizando para essa questão, enfatiza que “A literatura de cordel, nos dias atuais, é uma rica ferramenta pedagógica de incentivo à leitura e à oralidade dos séculos, levando-nos a ser leitores fluentes e críticos no universo prosaico” (GUAIPUAN VIEIRA).

O poeta de cordel usa palavras rimadas para ressaltar o que ocorre no cotidiano e que faz parte do mundo social e da realidade da vida, com o objetivo de se dirigir ao povo, mas, ao ser introduzido no mundo da escola, o que ele produz ensina numa dimensão educativa que, alçada num saber popular, possibilita a construção do conhecimento no espaço da escola, integrando o educando à sua realidade, ao seu mundo e à vida. Nos folhetos, os poetas povoam...(Pág.166) Ler mais: A CULTURA DOS CORDÉIS: território(s) de tessitura de ...

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Universia disponibiliza títulos de cordel na web
Com um clique, o universo do sertão nordestino se descortina na tela do computador, a Universia Brasil acaba de disponibilizar 40 folhetos de literatura de cordel para download.  O sucesso da novela Cordel Encantado foi uma boa amostra do poder de sedução do gênero literário tipicamente brasileiro, especificamente da região Nordeste. E as novidades no resgate da literatura de cordel não param aí. Agora, com um clique, o universo do sertão nordestino se descortina na tela do computador. A Universia Brasil acaba de disponibilizar 40 folhetos de literatura de cordel para baixar gratuitamente pela internet. Ler mais: 

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