sexta-feira, 27 de julho de 2012


CECORDEL RECEBE DELEGAÇÃO DA EMBAIXADA AMERICANA E FAZ HOMENAGEM AO POETA BARROS PINHO (IN MEMORIAN)



Quatro escritores renomados do estado americano de Iowa, Alan Heathcock, Mary Ruefle e Alison Deming e Christopher Merrill participaram de uma turnê literária em Fortaleza. Durante a turnê, os escritores visitaram universidades, centros culturais e bibliotecas para interagir com alunos, professores e escritores locais sobre suas obras.(Foto - consulesa sra. Ucha, recepcionada por Guaipuan).  Em Fortaleza, de 15 a 19 de maio, os escritores participaram de eventos na Universidade Federal do Ceará, Universidade Estadual do Ceará, Centro Cultural Dragão do Mar, UNIFOR, Centro Cultural dos Cordelistas do Nordeste – Cecordel - e no American Corner da Biblioteca Pública Menezes Pimentel. Dia 18, o CECORDEL os recepcionou na Casa de Juvenal Galeno, com a presença marcante de poetas cordelistas, destacando os poetas Guaipuan Vieira, coordenador do evento, Gerardo Carvalho Frota(Pardal), o apresentador, Paulo de Tarso, Jotabê, Lucarocas, Klévisson Viana, Maria Luciene, Edson Neto, Matilde, Cícero Modesto, Salvino, José Furtado e muitos outros. O encontro seguiu uma simples programação: O poeta Guaipuan fez a acolhida aos escritores e a todos os presentes. Em seguida cada poeta se apresentou. Após isso, o poeta Pardal fez um release histórico da literatura de Cordel no Nordeste e sua retomada no Ceará, a partir dos anos 80. (Foto - Pardal, a consulesa Sra. Ucha e a diplomata Sra. Karol) Em seguida Christopher Merrill usou da palavra para cumprimentar os poetas e agradecer a oportunidade em que pode aprender muito da cultura popular brasileira. Após o que o poeta Chico Neto apresentou um aboio de vaqueiro e outros poemas. Os poetas Paulo de Tarso, Lucarocas, Klevisson Viana declamaram poema de gracejo. A festa foi no estilo nordestino, viola, cordel e aboio. Estiveram presentes ao evento a consulesa sra. Ucha, da Embaixada no Recife e as diplomatas Sra. Carol A. Brey-Casiano, da Embaixada de Brasília e Sra. Heidi da adita cultural. Encerrando a cerimônia, o Cecordel prestou homenagem ao saudoso poeta Barros Pinho, com o lançamento do cordel coletivo intitulado: Um adeus a Barros Pinho. A família do poeta se fez presente para receber a justa homenagem. O coquetel foi uma rica exposição de cordéis.
Na ocasião o Cecordel lançou o folheto de cordel coletivo intitulado "Um adeus a Barros Pinho" e entregou à dona Aracimir Pinho e filhos presentes. O Cecordel agradece muito o que o poea Barros Pinho fez por ele. Leia o cordel abaixo.
Informaram:Guaipuan Vieira e Pardal

UM ADEUS A BARROS PINHO
Autores: Paulo de Tarso, Gerardo (Pardal),
Jotabê, Edson Neto, Elizeu Paulino, Cicero
Modesto e Guaipuan Vieira.

A cultura brasileira,
Um duro golpe sofreu,
Perdeu um vulto importante.
Piauí estremeceu, .
O Ceará muito chora
Pois Barros Pinho morreu.

Foi para a casa do pai,
Santo Deus da hurnanldade
Esse excelente poeta
Homem de fraternidade
Que respeitou a seu próximo
Falando sempre a verdade.

Indefinível tristeza
Cobriu o nosso torrão.
Maracanaú chorando
E seu povo em comoção,
Barros Pinho ali serviu
Com muita satisfação
                   -1-

Veio lá do Píauí
Viver no meu Ceará
Das águas do Parnaíba
Oue outrora fora de cá
E agora está recebendo
Homenagens de Tauá.

Na hora da despedida.
A natureza chorou
Houve uma chuva de pétalas,
E do céu água jorrou .
Foi momento de emoção
Quando o cacique falou.      
                 
Fica com Deus Barros Pinho
Mande pra nós alegria
Receba do CECORDEL
Essa simples poesia
No Cristo ressuscitado
Vamos nos ver algum dia.
                           (Paulo de Tarso)

Entre aquelas horas brandas.
Uma nuvem esbranquiçada
Entre o azul do infinito .
Estava mais destacada
Como se dizendo vamos
Poeta pra nova morada.
                             (Guaipuan Vieira)
                     -2-

José Maria Barros Pinho
Voou que nem passarinho
Para a gaiola celeste.
O seu canto em poesias
Sempre regará os dias
Nestas terras do nordeste.
                    
Sou lá de Campo Maior .
Barros Pinho de Teresina
Cá nós dois por estas terras
Vimos cumprir nossa sina
Barros já cumpriu a sua
E a minha quando termina?

Ele foi grande político
Que soube valorizar
A cultura da sua terra,
A cultura popular.
Ajudou o CECORDEL
Conquistar-o-seu lugar.

Era um poeta dos bons
E venerável contista,
Professor, administrador
Empresário, jornalista.
A justiça social ,
Ele não perdia de vista.
                          (Gerardo (Pardal)
                   -3-

A morte de Barros Pinho
Deixa a Cuitura enlutada
Perdemos um grande homem
Da mente muito aprumada
Que nesta vida terrena
Findou a sua jornada.

Em Vinte e Oito de Abril
Foi Quando tudo Ocorreu
O Dia Raiou Chorando
A Terra Inteira Gemeu
Depois da Triste Noticia
Que Barros Pinho Morreu.

Piauiense da Gema
De Grande Desenvoltura
Que Trouxe pro Ceará
Conhecimento e Cultura
Alavancando a Bandeira
Dá Nossa Literatura.
 
Enquanto Vida Ele Teve
Desempenhou seu Papel
Ao Lado dos Cordelistas
Manteve Sempre Fiel
Agora só é Saudade
Pros Vates do CECORDEL
                                      (JOTABÊ)
                    -4-

Eu tive a felicidade
De conhecer Barros Pinho
Um homem simples e humilde
Que dernonstravao carinho
lmeriso pela cultura
Não nos deixava sozinho.

Ele sempre esteve ao lado
Da classe dos cordelistas
Incentivando a cultura
Nos tratava como artistas
Considerava os poetas
De forma positivistas.

Um grande piauiense
Imitando um passarinho
Com toda simplicidade
Vindo do estado vizinho
Foi prefeito em Fortaleza,
Fez desta terra seu ninho.

Como frisei'reajmenté'
Barros Pinhq foi bondade .
Um homem simples e correto
Sem ambição e maldade
Espero que nosso Deus
O tenha na eternidade.
                                         (ElizeuPaulino)
                    -5-

Isto afirmo desde quando
Que peguei este caminho
Dos grandiosos poetas '
Pelos quais tive carinho
Teve um deles, bem falado
Que o nome é Barros Pinho.

A respeito deste amigo
A minha palavra é franca
Deu para todos poetas
Verdadeira carta branca
Para divulgar seus versos
Dando também uma banca.

Esta banca está de pé
Bastantes cordéis têm lá
Pra nós foi uma conquista
Não estou com bla-blá-blá
Ela existe e funciona
Mantida com alvará.

Neste tempo eu não pensava
De escrever qualquer versinho
Mas, enfim, findei fazendo
E mostrei neste cantinho
Pelosquais ganhei dinheiro,
Por causa do Barros Pinho.
                                   (Edson Neto)
                   -6-

E o triste acontecimento
Foi vinte oito de abril
Que se encerrou a carreira
De um poeta tão gentil
Da mais alta competência
Na cultura do Brasil.

Outono um dia de sábado
Lágrimas caíram no chão 
Dos que tinham grande afeto
Numa perfeita união
Quando uma estrela saiu
Fora da Constelação.

Na vida foi um guerreiro
Sendo chamado José
Maria de Bàrros Pinho.
Urn homem de muita fé
Jamais deixou a cultura
Ser levada na maré.


Entre escritor e político
Foi sempre amigo fiel
Dos que tinha a mesma ideià
Fosse leigo ou bacharel
Também foi incentivadm .
Lá da Banca do cordel.
                                (Cicero Modesta Gomes)
                         -7-

 Este fato com certeza 
Deve ser bem relembrado
Quando à frente da Funcet.
Se manteve bern ernpenhado
Pra Banca foi incentivo
Do cordelista do estado.

Barros Pinho foi sem dúvida
Esse exemplo de pessoa
Que entre cada geração
Alguma Terra povo.
E seu nome é exaltado
E a voz do tempo ressoa.

Somente assim o poeta
Manteve sua produção
Por Ter espaço de venda'
.Sem nenhuma restrição
E revigorava a fama
Do cordel nesta nação.

O poeta e meu conterràneo
Já cumpriu sua missão .
Eu ainda cumpro a minha
Tem o destino expiação.
Vá inspirando os poetas
Daí da santa mansào.
                               (Guaipuan Vieira)
                  fim

domingo, 22 de julho de 2012

XII Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) e II Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (ENACS)

A Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (Rede IBFAN), a ONG Centro Comunitário de Reabilitação e Educação Nutricional - Centro de Nutrição Conjunto Palmeiras/CNCP em parceira com a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará e o Ministério da Saúde promoverão o XII Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) e II Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (ENACS) em Fortaleza, no período de 19 a 23 de agosto de 2012, no Centro de Convenções do Ceará. http://www.enam2012.com.br/


Dia 22, estarei participando da mesa redonda, falando sobre a campanha da amamentação na cultura popular. Estarei lançando o cordel: AMAMENTANDO A CRIANÇA, ADULTO SAUDÁVEL.
  
PROF. Pardal 

  
             ARQUIVO
 
  
Cordel Longe do fim

Gazeta Mercantil

A Literatura de cordel está renascendo no Ceará. O presidente e fundador do Centro Cultural dos Cordelistas (Cecordel), Guaipuan Vieira, comemora os esforços tomados pela entidade para manter a tradição de aproximadamente 80 anos do cordel no Estado. Com a morte anunciada por estudiosos da cultura popular,a literatura de cordel, segundo ele, passa longe fim”.   Criado em 1987, através da iniciativa individual de Vieira, o Cecordel surgiu com a finalidade de reunir os cordelistas de Fortaleza e reativar a produção de folhetos que desde a década de 70 estava sumida do cenário cultural cearense. As estratégias são mostras em escolas, centros culturais e feiras, intercambio com bibliotecas e universidades de outras estados e realização de oficinas para crianças e adultos, bem como uma banca para a venda dos folhetos no centro da cidade.

A literatura de Cordel tenta aos poucos retomar seu passo de volta ao posto de arte tradicional e genuína representante do folclore nordestino. A confecção de folhetos encomendados por políticos em época de eleição e por agencias de turismo, para divulgação das atrações de Fortaleza, são outros meios que auxiliam na retomada da produção . O cecordel funciona ainda como uma cooperativa. Da contribuição dos sócios –todos poetas – a cada mês, através de sorteio, são publicados dois títulos de cordéis inéditos. A entidade em 11 anos de existência, já publicou mais de 100 títulos.

“Apostamos muito em divulgação nos meios de comunicação, como as revistas e jornais culturais”, acrescenta o presidente. Sobre isso, ele conta um fato curioso que ocorreu no ano da fundação do Cecordel. Nesta ocasião a rede Globo de Televisão estava no Ceará para a gravação do especial “O Último Cangaceiro” o Cecordel foi contatado pela Globo para emprestar alguns folhetos para a filmagem. A entidade aceitou a tarefa e pediu em troca apenas a divulgação do nome do Centro nos créditos do especial. “Ensinei a atriz Letícia Sabatella a cantar os versos de Cordel”, lembro Vieira. O especial foi gravado, os folhetos do Cecordel filmados, atriz ensinada, mas, segundo ele, o nome não estava lá. Mesmo assim, o Centro não perdeu o ânimo.

Uma enxurrada de estudos, dissertações e teses em universidades de todo o País são fatos que comprovam o interesse das pessoas pela literatura de cordel. “O cordel cearense foi tema de teses até na Inglaterra”, festeja.(...)

Adaptação

Poeta e ex-presidente do Cecordel, Otávio Menezes, diz que o advento e modernização do meios de comunicação, como rádio,televisão e jornal, foram as principais causas da queda na produção original de levar informação, entretenimento e cultura ao povo nordestino. “Dos anos 30 à década de 60, a informação não chegava à casa das pessoas com a rapidez de hoje e a impressão e transporte dos jornais demorava dias”, explica. “ O cordel não está morrendo, está apenas se adaptando à transformações da sociedade”.

Obras como “Pavão Misterioso” e “João Grilo” chegaram a vender cerca de 80 mil e 10 mil exemplares, respectivamente, na década de 40. Guaipuan Vieira calcula que hoje a produção chega no máximo a mil folhetos. Antigamente, os próprios poetas viajavam léguas pelo sertão nordestino contatando e vendando seus poemas. Eles cantavam ainda com a ajuda dos folheteiros e pontos comerciais em mercados, feiras e estações ferroviárias.

“As cidades estão desenvolvidas, movimentadas e as pessoas preferem assistir a TV ou ler revistas para passar o tempo e se informar”, afirma Otávio Menezes. O surgimento do mimeógrafo, do computador e da xerox também serviu para substituir as antigas tipografias com suas máquinas primitivas e caseiras, denominadas “suvaqueiras”. A produção dos folhetos hoje é basicamente domestica com a ajuda do computador e da fotocópia. “ A literatura de cordel estava precisando de uma reformulação para se adaptar, pois manter a tradição não é manter o atraso” salienta.

Construção


As temáticas continuam praticamente as mesmas de 80 anos atrás. Fatos jornalísticos do momento, acontecimentos de repercussão nacional, como a morte de uma pessoa famosa, e notícias locais são temas preferidos. No linguajar do cordel, são fatos “de circunstancia” ou “de acorrido”. Menezes esclarece que a produção de temas globais foi reduzida, pois a TV, o rádio, o jornal já dão conta disso.

Há ainda temática históricas e ficcionais. “Não pegamos somente o ato em si, que funciona apenas com espinha dorsal. Acrescentamos outros elementos com a rima, o humor e os gracejos”, explica. Títulos como “ Chegada de Lampião no Céu”, Mainha, o maior pistoleiro do Nordeste”, “A Morte do Rei do Baião” e “ A Mulher que deus à luz a seis meninas e uma vez” são apenas alguns exemplos da extensa lista das histórias contadas. As capas são sempre ilustradas com xilogravuras ou desenhos.

Os folhetos têm geralmente oito e 16 páginas e são narrados em estrofes com seis versos (sextilha) ou sete versos rigorosamente metrificados. Os títulos de ficção como temas de aventuras e amor baseados na literatura medieval têm 32 ou 64 páginas e estão cada vez mais raros nos dias de hoje.

Os custos para produção são altos para o poeta que, atualmente, não lucra quase na com a venda, pois a maior parte é distribuída. “Além disso, os folhetos longos exigem muita experiência do poeta para a condução do fio narrativo”, esclarece Menezes. Segundo o presidente do Cecordel, os gastos com a produção de mil exemplares comuns varia de R$180 a R$300 e mil folhetos de ficção chegam a custar o triplo. Os leitores mais assíduos do cordel em Fortaleza são estudantes –estimulados pelos professores -, pesquisadores, turistas e agricultores que chegam à capital. “Os folhetos também têm uma presença forte na região do Cariri, principalmente Juazeiro do Norte, e em Canindé, vendidos durante as festas religiosas”, ressalta Guaipuan Vieira. Para Otávio Menezes, os temas preferidos continuam sendo os engraçados, jocosos e galhofeiros.

“Para atrair o leitor, o título tem que ser interessante e criativo, ter uma boa ilustração na capa, a história linear, bem contada., versos concatenados, bem cadenciados e rima perfeita”, acrescenta o poeta.

Benedito Teixeira – Gazeta Mercantil -Terça-feira, 06/01/1999

Da redação do Cecordel

quarta-feira, 11 de julho de 2012

UM BLOG PARA PESQUISA

O intelectual piauiense Elmar Carvalho* recentemente me enviou um e-mail consultando-me sobre a data de falecimento do poeta Hermes Vieira, meu pai. Em síntese biográfica, respondi-lhe em versos, com o tema: BILHETE PARA ELMAR CARVALHO* O poema foi publicado no Blog: http://poetaelmar.blogspot.com.br/2012/07/bilhete-para-elmar-carvalho.html  que entre muitos no mundo cibernético se destaca pela produção literária, discorrendo sobre crítica, crônica e poesia. Blog relevante para a pesquisa pelo vasto conteúdo que contém sobre a história literária piauiense.

 (*) Ó poeta Elmar Carvalho, 
Fico feliz com a lembrança
De meu pai Hermes Vieira,
Que versejou, com pujança,
O Nordeste brasileiro
E toda sua vizinhança.

Hermes nasceu em Valença,
Na fazenda Caiçara,
Em vinte e três de setembro,
Numa tarde muito clara;
Em onze foi esse o ano,
                    Seu registro nos declara. Ler mais no LINK

(*)Poeta, crítico literário e juiz de direito.

Postado por Guaipuan Vieira –Texto lido no seu programa na Rádio Pitaguary – AM 1340 KHZ 

quinta-feira, 5 de julho de 2012


Feira de Cordel em Fortaleza


Acontece nos dias 17,18 e 19 de julho, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, a I Feira Brasileira de Cordel. Entidades congêneres e autores de todo Brasil estarão presentes. Como diz o poeta Guaipuan Vieira: “Conservar as raízes do cordel é preservar uma cultura autêntica dos acontecimentos de nosso povo. Ignorá-lo é queimar um documento histórico.”  Na era moderna, o cordel continua, através da técnica, um formador de opinião. Confira o cartaz.




CANTOS E ENCANTOS NA POESIA POPULAR

O livro CANTOS E ENCANTOS NA POESIA POPULAR é constituído de 48 poemas escritos em Literatura de Cordel, com temas variados e sempre voltados para o social. Alguns são de louvação e homenagem a Literatos que já prestaram grande contribuição ao acervo da cultura em nosso Estado. Como descreve o professor Dias da Silva, na capa do livro: “... esta Obra objetiva ser também fonte de pesquisa nas Instituições educacionais, podendo servir como meio de divulgação da Literatura em que se baseia e despertando jovens para as realidades mostradas em seu conteúdo.” O intelectual Dimas Macedo acrescenta no prefacio ”... A poesia de Vicente Lemos não foi feita para agradar o mundo burguês; não foi feita para ilustrar as páginas da literatura de cordel nem para fazer a louvação dos poderosos, mas para denunciar as misérias sociais do povo brasileiro e canonizar alguns dos seus heróis de forte apelo popular.”


LANÇAMENTO

DATA: 14/07/12
Horário: 16h
Local: Auditório do Colégio Santo Tomás de Aquino
Rua: Mario Mamede, 750 - Fátima - Por trás da Igreja
de Fátima da Avenida 13 de maio

Contato:

Fones: (85)348.5778 – 8803.5778/9987.6826
E-mail: vicentelemos2012@gmail.com