sexta-feira, 3 de abril de 2020

LUTO NA POESIA DE REPENTE
Morreu neste domingo (22) o poeta Valdir Teles, após sofrer infarto, em sua residência, na cidade de Tuparetama, Pernambuco. A informação da morte de Valdir foi confirmada pelo poeta e companheiro de jornada, Geraldo Amâncio, em suas redes sociais. O poeta Guaipuan Vieira, em seu programa Canto Sertanejo, na Rádio Pitaguary, com este versos prestou homenagem ao saudoso Valdir Teles:

Valdir Teles foi nas assas
De um anjo da poesia
Por atender um chamado
Do Reino da harmonia,
Morada do Pai divino
Que quis ver o nordestino
E ouvir sua maestria.


Lá contou sem ter orgia
A rima do bom repente,
Grande auditório lotou
Sem nenhum ficar ausente;
O Pai se encheu de alegria
Muito mais naquele dia
Por ter um filho presente.(Guaipuan Vieira)

COVID-19 É TEMA DE CORDEL

O poeta piauiense Guaipuan Vieira, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel-ABLC, e radicado no Ceará, lançou recentemente Coronavírus, O Apocalipse do Século XXI. O cordel é composto de 8 páginas, com versos em redondilha maior. Confira algumas estrofes:
Ao longo da caminhada 
Com bênção do Pai divino 
Vivenciei muitas pestes 
Testemunhei desatino, 
Não igual esse Corona 
Que a alma do ser detona 
Mudando até seu destino.  

Vejo o mundo em desespero 
O luto batendo à porta, 
Pessoas de quarentena 
Outras velando uma morta; 
É um cenário tristonho 
E esse vírus tão estranho 
U'a mensagem nos reporta. 

O Covid-19 
Como foi denominado 
Nos informa que não há 
Nenhum país preparado 
Pra súbito combater 
Qualquer mal a aparecer 
Como o covid chegado. 

Mas o vírus renovando 
Seu cenário ele coordena 
Vai devastando a Itália 
E muitos choram com pena 
Até me falta uma rima 
Que cativa a alta estima
Por eu ver tristonha cena. 

Já se espalhou pelo mundo 
Pandemia foi gerada, 
Muitos mortos e doentes
E mais gente infectada, 
É um pranto absoluto 
O Planeta está de luto 
Com a natureza assustada. 

Foi na China que esse vírus 
Surgiu pra fazer história 
Acordar a humanidade, 
Seguir nova trajetória, 
Fugir da devassidão 
Ter a vida de cristão 
Como quer o Pai da glória. 

A humanidade se achava 
Com arbítrio ilimitado, 
Liberdade absoluta
E o Supremo ignorado,
Como em Gomorra e Sodoma 
Do cristão somente coma
Nos delírios do pecado. 

O vírus chegou de súbito 
Sobre determinação 
De alertar a espécie humana 
Entre toda habitação, 
Parasse por um momento
E olhasse pra o firmamento 
Ver Deus, a nossa razão.

Muitas famílias de luto 
Chorando o ente querido 
No meio se encontra o justo 
Tendo coração sofrido 
Devido o pranto da dor,
Por causa do pecador 
Que ao Deus Pai não dá ouvido.

Surgiram muitas tragédias 
Na história da humanidade 
E poucos sabem entender 
A grande finalidade 
Do Supremo, essa atitude
É de mostra finitude 
Na vida sem vaidade. (...)

Comentários no Facebook

Henrique José Posso compartilhar,Poeta?



Gilvan Cunha Poesia social..


Marcos Antonio Abreu Maravilha de cordel .

Raimundo Clementino Parabéns Guaipuan, um segundo poeta-reporter.


Sandra Lopes Pedro Mizael olha ai Mozão!

Josefina Ferreira Gomes Excelente, poeta repórter!!

Ana Rodrigues Show!!

J Udine Vasconcelos Show: poeta!!!

( Jotabê ) Jotabe Fontenele Parabéns Poeta pelo seu Belíssimo trabalho você é Um Menestrel que deve ser Aplaudido de 
PÉ, POETA como VOCÊ são Poucos mias uma vez PARABÉNS!!

( Jotabê )
Fatima Moraes Oi amigo e poeta atento , sempre sábio . Deus teu professor ,nosso pai e Salvador


Francisco De Assis AS Bom.Muito bom.



segunda-feira, 18 de novembro de 2019


LITERATURA DE CORDEL 
O poeta Guaipuan Vieira esteve no Sistema Master de Ensino (editora), com os produtores Iesse e Sávio, tratando de assunto cultural. É o cordel sempre vivo.



quarta-feira, 16 de outubro de 2019

IV Feira do CORDEL Brasileiro


Vá à Feira do Cordel
Visitar esta cultura
E comprar literatura
Desse verso que é rimado;
Deixe lá o seu recado
Sua presença registrando
Para o mundo vá falando:
Que Fortaleza é legal
Do cordel a capital
Que mais arte vai somando.

Poeta Guaipuan Vieira -45 Anos
escrevendo cordel


terça-feira, 15 de outubro de 2019



BIENAL DO LIVRO DO CEARÁ/2019

Poeta Guaipuan Vieira faz lançamento de novos cordéis na XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará. 

A HISTÓRIA DO MOTORISTA DE  CAMINHÃO QUE DEU CARONA A UM FANTASMA, O CONSELHO DE LAMPIÃO AOS SEUS CANGACEIROS, A  CONFUSÃO DE JOÃO TEIMOSO COM O CONCEITO DE IDENTIDADE. 


Contato com o autor: guaipuanvieira@yahoo.com.br


domingo, 13 de outubro de 2019


Cordéis do poeta repentista e cordelista José Caetano da Silva (In memoriam)


quarta-feira, 26 de junho de 2019

Versos do Acre


A poetisa Josinéia Sousa dos Santos, de Feijó-Acre, presta homenagem ao povo acreano, com este poema intitulado  ACREANO EM CORDEL. É a literatura de cordel em todo o continente brasileiro. Lemos:

Se existe um lugar bonito
Igualmente as ciganas,
Para falar é preciso
São as terras acreanas,
O céu sempre é mais azul
Os campos são verdes canas.

A terra é apropriada
Pra diversas plantações,
Nosso estado é amado
Mora em nossos corações,
 A gente acorda ouvindo
Do sabiá as canções.

Aqui como é lindo é belo
Terra de rara beleza,
O Acre é verde e amarelo
É rica a mãe natureza,
A chuva molha o telhado
E cai no chão com leveza.

Por nossa linda floresta
Sei que o acreano chora,
Ela é um grande tesouro
Não tem quem a ignora,
E o acreano é feliz
Por que o pai Deus adora.

Se quiseres passear
Num lugar apropriado,
Queira um pouco pensar
Venha para o nosso estado,
Pois o Acre é mais bonito
Do que dia ensolarado.

Na floresta tudo é calmo
Tudo, tudo é natural,
As águas do rio não vão
Fazer-lhe sequer um mal,
E o que mãos nos admira
É esse mundo vegetal.
  
É uma vista elegante 
De tranquilidade e paz,
A fauna e aflora junta
O mais belo par se faz,
As sombras esfriam o corpo
E o vento o cheiro traz.

Em todo esse Acre amado
Mora um povo de bem,
Acolhe sempre os humildes
E o estrangeiro também,
Pois é com a humildade
Que na vida vai-se além.

Aqui existem florestas
Lindos rios e cachoeiras,
O Acre traz em seus olhos
Divertidas brincadeiras,
E vivem bem as pessoas
Duas vezes brasileiras.

E também perto das matas
O amigo seringueiro,
Traz as mãos cheias de calos
Coração de companheiro,
Mas vive ali sossegado
Sem cobiça de dinheiro.

E vivemos todos nós
A cobiça não me engana,
Mora o rico em seu palácio
O pobre em sua choupana,
Prevalece o meu orgulho
De eu ser uma acreana.

Fonte da Foto: