Sarau junino homenageia grandes poetas populares brasileiros
24/06/2015 • 16:30
Da redação do Portal AZ
Poesia também rima com festa junina. Tanto que nesse mês mais
festivo do nordeste, a Oficina da Palavra promove o Sarau Junino. Será
nesta quinta, às 20h, em homenagem aos poetas Patativa do Assaré, Hermes
Vieira, “João José Piripiri”, “Zé da Luz”; “Azulão”, que produziram obras marcantes em diversas partes do
país.
Mestre Azulão, um dos fundadores da feira nordestina no Rio de Janeiro, escreveu mais de 300 cordéis, repentista renomado, é considerado o príncipe do cordel brasileiro. O repentista Zé da Luz foi poeta popular brasileiro, alfaiate de profissão, tornou-se um dos nomes mais divulgados do repente nacional.
Outros nomes do folclore nordestino, como Hermes Vieira, incluíram o Piauí no rol de estados exportadores da boa poesia cordelista. “João José Piripiri” foi o pseudônimo de Cineas Santos enquanto escritor de cordéis na década de
Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do
Assaré (foto acima), conseguiu grande expressão no país, tornando-se um dos
principais nomes do cordel no Brasil e no exterior. Sua vida e obra são de
grande importância científica, sendo temas de produções acadêmicas em diversas
áreas do saber humanístico.
O cardápio do sarau contará com os típicos pratos sertanejos: maria-isabel; beiju com carne de sol; paçoca; pamonha; canjica; cocada e rapadura. A noite promete com muito pé-de-serra e festa a noite toda. A entrada é franca. Viva o sarau junino!
O cardápio do sarau contará com os típicos pratos sertanejos: maria-isabel; beiju com carne de sol; paçoca; pamonha; canjica; cocada e rapadura. A noite promete com muito pé-de-serra e festa a noite toda. A entrada é franca. Viva o sarau junino!
OBS: O poeta Hermes Vieira não era cordelista. Era um poeta popular e indianista. Sua poética expressa o dialeto do homem nordestino. Com métricas na 3ª e 7º sílaba. Estilo próprio, o que o poeta cordelista não faz.
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