CORDEL SOBRE A DENGUE
Aprenda a se prevenir do mosquito da dengue, é o novo cordel do poeta Cariri do Cordel. Os
versos falam desse mosquito transmissor de doenças como a dengue,
a febre amarela, a febre chikungunya e o vírus Zika. Fala de seu primeiro
aparecimento no Egito, na África, e sobre proliferação que vem se espalhando pelas regiões tropicais
e subtropicais do planeta, desde o século 16. Trata-se de um cordel interessante que pode de certa
forma servir de base para auxiliar a população de como se prevenir das doenças
provocadas pelo mosquito. Contato com o autor pelo e-mail:
cariridocordel@yahoo.com.br
A Deus eu peço saúde
Postura e inspiração
Para em versos descrever
Importante narração
Sobre esse Aedes Aegypti
Que apavora essa nação.
Esse AEDES, meus amigos,
É um terrível mosquito
Que no século dezesseis
Já deixava o povo aflito
No continente africano
Na região do Egito.
Na época da escravatura
Navio negreiro em ação
Devido água armazenada
Lá no fundo do porão
O mosquito se abrigava
Para proliferação.
No Brasil colonial
Essa dengue aqui chegou,
Foi no século dezessete
E muita gente vitimou
No estado de Pernambuco,
Em Recife começou.
Bahia foi outro estado
Que o mosquito fez morada,
Na capital Salvador
Em toda sua revoada
Duas mil pessoas matou
Muita família enlutada.
Mas no norte do país
Na Amazônia gigante
Esse mosquito perverso
Noutro vírus é atuante:
Provoca a febre amarela
Com sintoma preocupante.
Dengue, zika e chikungunya,
Febre amarela também,
Pelo inseto é transmitido
Quem pega fica refém
Desse mosquito perverso
Que não escolhe ninguém
Pra você compreender
O que esse mosquito faz
Descreverei nestes versos
Nesta linguagem eficaz
O que este inseto provoca
Com sua picada voraz.
(...)Quando o ser humano é
Pelo mosquito picado
Sente um terrível sintoma
Que deixa o corpo “quebrado.”
Solução é ir ao médico
Pra poder ser medicado.
Dor em seu corpo e até febre
Vontade de provocar,
Tontura com diarréia
Faz o doente penar,
E quando baixa as plaquetas
Pode a doença complicar.
Uma dengue hemorrágica
Causa mais complicação
Com febre e manchas na pele,
Falha na respiração,
O nariz com sangramento,
Leva a vítima à prostração.
Mas o agente de saúde
É hábil a lhe orientar
Sobre a ação desse mosquito
Que dano pode causar
Para que você se cuide
Desse mal que faz matar.
Pra você se prevenir
Umas dicas vou passar:
Tampe bem a caixa d’ água
Não deixa água acumular
Nos jarros do seu jardim,
Pra o mosquito não atuar.
Ponha água sanitária
No ralo de seu banheiro
E também no sanitário
Pra destruir bem ligeiro
As larvas desse mosquito
Que ataca o ano inteiro.
A água limpa ou parada
O mosquito acha dileto
Chega lá e põe seus ovos
E prolifera o inseto;
Mesmo tendo pouca vida
Ele é o nosso desafeto.
Vamos viver mais atento
Sem essa tal desengano,
Tendo bastante cuidado
Com esse mosquito tirano
Que provoca grande estrago
Na saúde do humano.
O pneu, lata e garrafa,
Faça sempre reciclagem,
Pra o mosquito não fazer
Em ambos sua paragem,
Pois sem água acumulada
Ele não faz hospedagem.
A reciclagem do lixo
É importante ser mantida
A natureza agradece
Sua saúde é protegida
Porque com ela o mosquito
Vai sumir de sua vida.
Ele nunca vai dá trégua
Tem que haver prevenção
Contra esse inseto da dengue
Que faz óbito e solidão,
Pois combatendo suas larvas
Você terá proteção.
Converse com seu vizinho
Tudo sobre esse inseto
E organize mutirão
Contra o nosso desafeto
Que mata jovem e idoso
No seu chegar indiscreto.
Este poeta, portanto
Também já faz sua parte
E através destes versos
Vem orientar nesta arte
Que o povo lê facilmente
E dela não faz descarte.