terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Singularidade de Hermes Vieira

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

LITERATURA DE CORDEL

   A revista De Repente é uma edição da Fundação do Cordel, de Teresina,Pi, nasceu em dezembro de 1994, na necessidade de se criar um órgão de revitalização e divulgação de  literatura de cordel, entrevista com poetas, artistas e pesquisadores da cultura popular.
   O texto digitalizado descreve a suposta carta de Antonio Conselheiro à nação, de autoria do poeta piauiense Guaipuan Vieira, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel-ABLC, fundador do Centro Cultural dos Cordelistas - CECORDEL, entidade responsável pelo resgate da literatura no Ceará, contribuindo sobremaneira para o surgimento de entidades congêneres em todo o Nordeste.


sábado, 8 de novembro de 2014


LUTO NA ARTE PLÁSTICA BRASILEIRA
Capa de inúmeros cordéis de J. Victtor
 

Somente agora, por intermédio do poeta Guaipuan Vieira, tomamos conhecimento do falecimento do artista plástico e poeta popular J.Victtor, ocorrido no dia 20 de setembro de 2014.  Segundo sua esposa Paula Schuabb, que manterá o acervo deixado por ele, inclusive o site que Linkamos abaixo, seu falecimento foi repentino e tristonho, um grande susto para a família e amigos. J.Victtor, como um verdadeiro criador da arte, permanece registrado para a posteridade. Ele morava no Rio de janeiro, onde foi sepultado. Pertenceu a ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL –ABLC, e sua arte é tema de estudo. De Guaipuan, estes versos com tema: LUTO NA ARTE BRASILEIRA:

 

Quando morre um grande artista

O tempo fica silente

Cultuando uma tristeza

Sentimento de sua gente;

Porém conserva a história

Para ficar na memória

O seu passado presente.

 

J. Victor então partiu

Nas assas de seu destino

Cumpriu o ciclo de vida

Porém se foi repentino,

Deixando esse triste aviso

Porque cedo foi preciso

No céu badalar seu sino. 




O artista nunca morre

Apenas muda a morada,

Sua arte tão expressiva

Será sempre apreciada,

Entre muitas gerações

Nos mais longínquos rincões

Onde a arte é decantada.  

 

Também escreveu cordel

Teve um folheto citado

Em livro paradidático

No Ceará rico estado.

Mas J. Victor está vivo,

Deixou arte para cultivo

Sempre será estudado. 

O poeta e cantor nordestino, Chico Sales, residente no Rio de Janeiro, sensibilizado com a morte do amigo, escreveu em versos   sua homenagem:

 

O espaço dos artistas
Ganhou nova adesão
Assim bem fora de hora
Fora de ocasião
J. Victtor foi chamado
Para lá encaminhado
Este nobre artesão


 Por aqui todos perdemos
Arte e literatura
Um sonhador e escriba
Do cordel e da cultura
É motivo de tristeza
Pela vida de grandeza
De trabalho e de bravura.


 J. Victtor vem de Minas,
Trouxe na sua bagagem
Grande história de vida
De grandeza e de coragem
Um sonho de liberdade
De conduta e de verdade
Um artista da imagem.

Foi premiado Poeta
Homem de muito valor
Nas atitudes e passos
Do cordel foi escultor
Preciosa habilidade
Grande personalidade
Menestrel compositor.

 

HOME PAGE DE J.VICTTOR


 

Fonte dos versosde Chico Sales: http://www.chicosalles.com.br/

Fonte cordel: Guaipuan Vieira