HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO CENTRO CULTURAL DOS CORDELISTAS
DO NORDESTE-CECORDEL
QUEM SOMOS
Uma entidade jurídica, sem fins lucrativos, que luta pela preservação da originalidade do cordel. Surgiu em Fortaleza-CE, em meados de 1987, através de um Movimento Cultural de poetas populares, JOÃO AMARO, AFONSO NUNES VIEIRA, OTÁVIO MENEZES, GERARDO CARVALHO(PARDAL), JOSÉ CAETANO, VESCÊNCIO FERNANDES e GUAIPUAN VIEIRA, este à frente, nasceu o CENTRO CULTURAL DOS CORDELISTAS DO NORDESTE–CECORDEL. Veio alavancar esta literatura para todo o Brasil, que até então agonizava no anonimato espúrio. “...Pode-se afirmar que o quadro seria o mesmo se não tivesse progredido o projeto de um grupo de ainda anônimos poetas, resolvidos a enriquecer a História da Literatura de Cordel, criando uma nova entidade. Um tipo de associação de poetas que viria assumir, de fato, o compromisso de criar suportes de apoio ao folheto popular e, conseqüentemente, ao cordelista, num momento em que os organismos então existentes, com tais finalidades, estavam falidos”.Fonte: Jornal Tribuna do Ceará, 20/08/1995
Uma entidade jurídica, sem fins lucrativos, que luta pela preservação da originalidade do cordel. Surgiu em Fortaleza-CE, em meados de 1987, através de um Movimento Cultural de poetas populares, JOÃO AMARO, AFONSO NUNES VIEIRA, OTÁVIO MENEZES, GERARDO CARVALHO(PARDAL), JOSÉ CAETANO, VESCÊNCIO FERNANDES e GUAIPUAN VIEIRA, este à frente, nasceu o CENTRO CULTURAL DOS CORDELISTAS DO NORDESTE–CECORDEL. Veio alavancar esta literatura para todo o Brasil, que até então agonizava no anonimato espúrio. “...Pode-se afirmar que o quadro seria o mesmo se não tivesse progredido o projeto de um grupo de ainda anônimos poetas, resolvidos a enriquecer a História da Literatura de Cordel, criando uma nova entidade. Um tipo de associação de poetas que viria assumir, de fato, o compromisso de criar suportes de apoio ao folheto popular e, conseqüentemente, ao cordelista, num momento em que os organismos então existentes, com tais finalidades, estavam falidos”.Fonte: Jornal Tribuna do Ceará, 20/08/1995
No dia 3 de abril de 1987, o cordelista Guaipuan Vieira com o propósito de expandir cada vez mais a literatura de cordel nordestina, que até então estava sumida do cenário cultural do Estado, lançou a idéia de expor uma Amostra de folhetos na ASSEFAZ GALERIA DE ARTE,situada no saguão principal do prédio do Ministério da Fazenda, em Fortaleza., em comemoração à Semana do folclore. Garantido o apoio pelo presidente daquela Fundação, Dr. Everardo de Pinho Vieira,Guaipuan procurou também o Centro de Referência Cultural-CERES-da Secretaria de Cultura, Desportos e Turismo, da Academia Brasileira de Cordel, da Associação dos Cantadores do Nordeste, da Fundação Rodon e da Pró-reitória de Extensão da U.F.C. No dia 1º de maio de 1987, às dez horas, Guaipuan reuniu-se na sala de reuniões do Projeto Rondon, com representantes das Entidades Culturais do Estado do Ceará: Academia Brasileira do Cordel, representada pelo seu secretário, o pesquisador F.S.Nascimento; o CERES na pessoa do seu Diretor, o poeta Francisco Otávio de Menezes; Associação dos Cantadores do Nordeste, representada pelo seu primeiro secretário(hoje presidente), o poeta Dimas Mateus, Projeto Rondon, representado pelo seu diretor de promoções culturais, o poeta Vescêncio Fernandes. Ali estava oficializada a I Exposição de Literatura de Cordel do Estado do Ceará, e uma feira de cordel, com a participação de cantadores, emboladores, cordelistas e aboiadores. Na oportunidade, Guaipuan lançou a idéia da criação da Fundação Cultural dos Cordelistas do Ceará, que mais tarde veio a denominar-se Centro Cultural dos Cordelistas do Ceará-CECORDEL, hoje, Centro Cultural dos Cordelistas do Nordeste. E no dia 14 de agosto de 1987, criou, com um grupo de cordelistas, o Estatuto da nova e pioneira entidade no Brasil, na Casa de Juvenal Galeno, situada na rua Gen. Sampaio,1128-Centro. Em agosto, no dia 21, às vinte horas, teve abertura a EXPOSIÇÃO, I Amostra Oficial de Literatura de Cordel do Ceará, na ASSEFAZ GALERIA DE ARTE que permaneceu aberta ao público até o dia 31 de agosto. Essa entidade vem realizando Exposições,feiras de cordéis em Praça pública,debates em Colégios, Universidades, além de manter com o patrocínio da Fundação Demócrito Rocha e Fundação Cultural de Fortaleza a BANCA NACIONAL DO CORDEL(foto), sendo a pioneira nesse gênero, situada no Largo dos Correios-Centro.
Existem vários talentos em todo território nacional, querendo expor os seus trabalhos, utilizando esta forma popular de se fazer literatura e poesia, mas alguns cordelistas iracundos, encastelados nestas entidades,fazem uma espécie de bloqueio sistemático para impedir a acensão destes artistas. É preciso abolir esta ditadura ideológica que atrapalha a produção literária do cordel e organizar estas entidades, para lutar pelos interesses: econômicos, profissional, social e intelectual dos poetas e cordelistas.
ResponderExcluirJosé Edson de Souza, cordelista com 5 trabalhos publicados.
MEU SAUDOSO PAI ERA UM CORDELISTA: LEMBRO-ME DE SUAS POESIAS E GUARDO NA MEMÓRIA; ERA UM HOMEM SIMPLES ADORA LER; ESCREVER; ESCREVEU MUITOS ROMANCES E, HISTÓRIAS DO SERTÃO E TAMBÉM DE VAQUEJADAS POIS ELE ERA UM VAQUEIRO; SAUDADES PARA SEMPRE DE SUA FILHA MARIA GIRÃO.
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